MotoE: Granado sobe no campeonato na Alemanha

Eric Granado finalizou a rodada dupla do GP da Alemanha no Mundial de MotoE deste final de semana subindo no campeonato de pilotos para o sexto lugar após um quarto posto na corrida 2, disputada neste sábado na pista de Sachsenring.

Eric Granado foto Marcel Mano
Piloto Eric Granado e seu coach, no SuperBike Brasil e Moto2, o piloto Santo Feltri.

O dia foi de emoções mistas. Granado sofreu uma queda na última volta da corrida 1 quando disputava o primeiro lugar com o espanhol Jordi Torres. Na segunda prova, Eric estava no grupo que disputava a vitória, na quarta posição, quando a chuva começou a cair e a corrida teve que ser paralisada.

Com isso, após seis de dez voltas concluídas, a direção de prova decidiu finalizar a corrida porque já podia contar os pontos inteiros. “Na corrida 1 eu estava com um ritmo muito bom. Estava na briga pela vitória até o fim da prova – liderei por muito tempo, inclusive”, disse Granado.

“No momento que sofri o acidente, minha intenção nem era passar o Torres, mas acabou que ele freou um pouco mais do que eu esperava, tive que puxar para fazer a ultrapassagem e eu saí um pouco da linha. Aí cheguei na parte suja da pista e caí, infelizmente. Mas até ali estávamos bem, uma pena.”

“Na corrida 2, eu estava um pouco mais justo no ritmo, não conseguia pilotar como gostaria. Precisamos ainda entender melhor, mas está faltando um pouco de aceleração e velocidade. Não estou conseguindo ser competitivo como os outros pilotos do meio para o fim da prova. Estava em quarto e vi que começou a chuviscar, tentei se agressivo para ir mais para frente no início daquela volta, mas deram bandeira vermelha e fiquei em quarto mesmo.”

Eric foi o quarto colocado na corrida 2 na Alemanha
(LCR).

“Conseguimos alguns pontos, e vamos trabalhar desde já para conseguirmos ser mais competitivos na próxima prova.”

O Mundial de MotoE disputará agora o GP da Holanda, no circuito de Assen, na próxima semana. O brasileiro compete no Mundial com apoio de Suhai Seguradora, Alpinestars, Shark Helmets, Oakley, Pneustore, Frota Assessoria Empresarial, Instituto Marazul, Camargo Alfaiataria, HoloStore, Zero Racing Design, EG51 Store e Edge Lifesports. Campeonato após três de oito etapas:

1. Jordi Torres – 104 pontos
2. Matteo Ferrari – 86
3. Hector Garzó – 84
4. Randy Krummenacher – 75
5. Mattia Casadei – 60
6. Eric Granado – 48

Honda Racing Brasil encerra temporada 2022 com 30 títulos

A Honda Racing Brasil finalizou a temporada 2022 com 30 títulos nos principais campeonatos e provas de motocross, enduro, rally e motovelocidade do país. Com esse desempenho, o esquadrão vermelho superou os números do ano anterior, por meio de muito trabalho e dedicação dos pilotos, chefes de equipe, mecânicos e apoios que fazem parte da família Honda.

No Brasileiro de Motocross, a Honda foi campeã com Jetro Salazar, na classe MX1, com a moto CRF 450R. Fred Spagnol faturou a taça da MX2, com a CRF 250R – mesmo modelo usado pela Maiara Basso, na MXF, que trouxe o primeiro título feminino à Honda Racing na modalidade. No Arena Cross, o título da AX1 ficou com Anthony Rodriguez. “A temporada de 2022 foi peculiar. Sabia que tinha os três melhores atletas da competição na MX1. Hector Assunção começou com uma superioridade incrível, mas sofreu uma lesão que o tirou da disputa pelos títulos. Depois, Anthony teve um bom desempenho no Brasileiro, acabou tendo problemas, mas levou o Arena Cross. Com isso, Jetro assumiu a liderança e conseguiu faturar o campeonato. Quero parabenizar o time todo, que passou pelo ano sem erros. Agora é repetir tudo o que deu certo e afinar os detalhes para 2023.Trabalhar com todos esses títulos é muito mais prazeroso e motivador”, diz Cale Neto, chefe da equipe de motocross na MX1 e MXF.

Para Frank Galvão, chefe de equipe de motocross na MX2, a temporada foi excepcional. “Viemos desde a primeira etapa do Brasileiro na liderança da categoria MX2. Começamos o ano com Gabriel Andrigo na frente e depois o Fred Spagnol assumiu a ponta. Todos os pilotos mostraram evolução durante o ano e o time sempre esteve no pódio, um deles até com os três pilotos nas três primeiras colocações. Agora é focar em 2023 e trabalhar forte para ter novamente os bons resultados”, ressalta.

O time de Enduro fechou o ano com quatro títulos: Vinicius Calafati levou a Enduro GP (geral) e a E1, com a CRF 250RX; Alexandre Valadares “Brankim”, a E4, destinada às motos nacionais, com a CRF 250F, sendo que o mesmo modelo foi usado por Bárbara Neves, no tetracampeonato da EF, categoria feminina. “Tivemos um ano muito especial, de renovação, com nova gestão, novos pilotos, integrantes operacionais. Foram muitos desafios e muitas vitórias. Conseguimos evoluir durante o ano, sem muitas surpresas, e cada vez mais fortalecemos a união como time. Concluímos o ano com muito sucesso”, resume Reinaldo Almeida, chefe de equipe do enduro.

No Rally, o grande destaque foi para as conquistas do Sertões, com o título inédito de Bissinho Zavatti na geral das motos, com a CRF 450RX, e o tricampeonato na Moto 2. Com o mesmo modelo, o argentino Martin Duplessis fez sua estreia no time Honda Racing Brasil com o título na Moto 1. Tiago Wernersbach confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato na Brasil, classe exclusiva para motos nacionais, com a CRF 250F. “O ano foi bastante positivo. O Martin teve uma adaptação muito rápida e foi uma excelente contratação. Um grande reforço para o nosso time, porque, além de um excelente piloto, ele é também um bom companheiro e isso é muito importante no rally. Gabriel Soares “Tomate” também teve um ótimo desempenho em seu primeiro ano na modalidade. Foi uma temporada excelente, ano de acertos na equipe, que está muito alinhada. Agora é seguir trabalhando no desenvolvimento dos pilotos e repetir os bons resultados de 2022 em 2023”, completa Dário Júlio, chefe de equipe de rally e enduro de regularidade.


SuperBike Brasil – Na principal da categoria do SuperBike Brasil, Pedro Sampaio, piloto apoiado da Honda, levou o bicampeonato da competição de motovelocidade, com a CBR 1000RR-Fireblade SP. O evento contou pelo terceiro ano com a Copa Pro Honda CBR 650R, categoria monomarca, que teve João Carneiro como vencedor pela segunda temporada consecutiva. Pela Honda Jr Cup, categoria-escola para crianças e adolescentes entre oito e 16 anos, com a CG 160 Titan, Léo Marques foi o campeão nesta temporada, na qual a classe completou 10 anos.

Projetos internacionais – A Honda Brasil contou novamente com dois pilotos em competições no exterior. Bruno Crivilin, pela equipe S2 Motorsport, com a CRF 250RX, representou o Brasil no Campeonato Mundial de Enduro. Ele repetiu o resultado do ano anterior e fechou a temporada em sexto lugar na classe E1.

Pelo Campeonato Espanhol de Superbike, Eric Granado defendeu a equipe Honda Laglisse pelo segundo ano consecutivo, com a CBR 1000RR-R Fireblade SP. O brasileiro fechou a temporada na décima colocação na categoria Superbike, mesmo sem ter disputado três etapas que coincidiram com a MotoE, outra competição que ele participou fora do país.


As equipes Honda Racing são patrocinadas por Pro Honda, ASW, Fox, Alpinestars, DID, Borilli Racing e Seguros Honda.


Títulos Honda Racing Brasil 2022
1 – Brasileiro de Motocross – categoria MX1 – Jetro Salazar
2 – Brasileiro de Motocross – categoria MX2 – Fred Spagnol
3 – Brasileiro de Motocross – categoria MXF – Maiara Basso
4 – Arena Cross – categoria AX1 – Anthony Rodriguez
5 – Brasileiro de Enduro FIM – categoria Enduro GP – Vinicius Calafati
6 – Brasileiro de Enduro FIM – categoria E1 – Vinicius Calafati
7 – Brasileiro de Enduro FIM – categoria E4 – Alexandre Valadares “Brankim”
8 – Brasileiro de Enduro FIM – categoria EF – Bárbara Neves
9 – Brasileiro de Rally Cross Country – categoria Moto 2 – Bissinho Zavatti
10 – Brasileiro de Rally Cross Country – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
11 – Sertões – categoria Geral Motos – Bissinho Zavatti
12 – Sertões – categoria Moto 2 – Bissinho Zavatti
13 – Sertões – categoria Moto 1 – Martin Duplessis
14 – Sertões – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
15 – Brasileiro de Rally Baja – Geral Motos – Gabriel Soares “Tomate”
16 – Brasileiro de Rally Baja – categoria Moto 2 – Gabriel Soares “Tomate”
17 – Brasileiro de Rally Baja – categoria Moto 1 – Bissinho Zavatti
18 – Rally Jalapão – categoria Moto 1 – Martin Duplessis
19 – Rally Jalapão – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
20 – Rally RN 1500 – categoria Moto 2 – Bissinho Zavatti
21 – Rally RN 1500 – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
22 – Rally Caminhos da Neve – categoria Moto 2 – Bissinho Zavatti
23 – Rally Caminhos da Neve – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
24 – Rally Minas Brasil – categoria Moto 1 – Martin Duplessis
25 – Rally Minas Brasil – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
26 – Rally Cerapió – categoria Brasil – Tiago Wernersbach
27 – Enduro da Independência – categoria Feminina – Bárbara Neves
28 – Ibitipoca Off Road – categoria Feminina – Bárbara Neves
29 – Ibitipoca Off Road – categoria Over 40 – Dário Júlio
30 – SuperBike Brasil – categoria Pro – Pedro Sampaio

Expedicionários do Brasil

Expedição Filmes

RED BULL KTM CONTARÁ COM O APOIO DE MILWAUKEE FERRAMENTAS PARA A MISSÃO MXGP

A empresa americana patrocinará e também fornecerá ferramentas técnicas sem fio e manuais para a equipe de trabalho enquanto eles tentam defender sua coroa MX2 e visam recuperar o título MXGP.

Faltam quase 100 dias para a temporada do Grande Prêmio MXGP de 2023 e a Red Bull KTM Factory #racing está ansiosa para entrar na briga com três novos pilotos em sua formação de quatro homens. A equipe, agora liderada pelo ícone do MXGP Tony Cairoli em seu primeiro mandato como Team Manager, contará com o novo apoio dA Milwaukee; a renomada marca também fornece ferramentas essenciais para a configuração da KTM no paddock do campeonato mundial.

Jeffrey Herlings (classe MXGP com a KTM 450 SX-F), Andrea Adamo, Liam Everts e Sacha Coenen (MX2 com a KTM 250 SX-F) terão o distintivo logotipo vermelho e branco da empresa nas campanhas de 2023 e 2024 após um acordo entre a KTM e Milwaukee foi assinado recentemente.

O novo patrocinador da equipe de corrida estabeleceu um padrão na indústria de ferramentas elétricas para sua energia de lítio, tecnologia sem fio e, desde 2010, um catálogo de produtos de ferramentas manuais revitalizado. Eles estiveram presentes em níveis internacionais de corridas de estrada e mais recentemente no MXGP com o Hitachi KTM #racing apoiado pela KTM e alimentado pela equipe de Milwaukee.

2W Motors no Festival Interlagos 2022
Balanço positivo da Husqvarna Power Husky no BRMX e 2W Motors no Festival Interlagos

A 4ª edição do Festival Interlagos foi sucesso de público e recebendo mais de 42 mil pessoas durante quatro dias – 23 a 26/6 – no templo do automobilismo nacional, além das 3ª e 4ª etapas do Campeonato Brasileiro de Motocross, em uma pista de 1.300 metros montada especialmente para o evento no Autódromo José Carlos Pace.

No Brasileiro de Motocross a equipe Husqvarna Power Husky/Goldentyre foi representada por dois pilotos, o uruguaio Franco Invecchia (FC 250 Rockstar) #222, 16 anos, e o paulista Gabriel Cirino (TC 85) #81, 12 anos. Invecchia conquistou pódio na corrida, válida pela 3ª etapa, com a 5ª posição na MX2JR, mas quando estava brigando pela segunda posição na categoria MX2, bateu forte em outro piloto e ficou fora do pódio, em 6º. Com a batida se lesionou e não conseguiu disputar a corrida de domingo nas duas categorias.

Já Cirino entrou para equipe nesta temporada e está em sua terceira prova e conquistou a 7ª posição na MXJR nas duas etapas. “O nível dos pilotos mais velhos e experientes é altíssimo e com muito suor consegui a 7ª colocação. A moto atendeu minhas expectativas e o apoio foi muito importante, por isso gostaria de agradecer meu mecânico, Alemão, que sempre está atento aos mínimos detalhes. Bora treinar para a próxima etapa em agosto”, afirma o piloto. “Este é meu primeiro ano na MXJR, será de aprendizado e junto com a Equipe Power Husky tenho certeza que conquistarei bons resultados”, completa o competidor de São Pedro (SP), vice-campeão brasileiro de motocross 2021, na 65cc. Após quatro etapas Cirino está em 7º na MXJR no ranking do campeonato.

“A pista estava muito boa e a competitividade alta, o que obriga os pilotos a evoluírem. Invecchia sofreu uma lesão e vai se recuperar em breve, já Gabriel precisa ter o tempo de adaptação, uma vez que a TC85 é bem mais potente que a moto dele anterior. Treinos, novas etapas e, logo mais estará brigando pelos Top5 da categoria e foi uma ótima experiência essa etapa em Interlagos, afinal mais de 20 anos que não havia uma prova de motocross aqui”, explica Maurício Fernandes, sócio-diretor da Husqvarna Brasil e da 2W Motors

Com foco também na nova geração de pilotos e sempre incentivando as categorias de base do motociclismo nacional, a Husqvarna Power Husky é uma das patrocinadoras do Campeonato Brasileiro de Motocross 2022. Próxima prova será de 12 a 14/agosto em Morrinhos (GO).

A equipe HUSQVARNA POWER HUSKY/GOLDENTYRE conta com patrocínio da Husqvarna Brasil, Goldentyre Brasil, Circuit Equipment, Liqui Moli Brasil, Ride100%, Grupo 2W Motors, KTM Bikes e Machito School 101. Nesta temporada a Husqvarna é uma das patrocinadoras do Campeonato Brasileiro de Motocross. Mais informações no www.powerhusky.com.br e Instagram @powerhuskymotorcycles e @husqvarna_motorcycles_br

Resultados Campeonato Brasileiro de Motocross – 26/6 (etapa 4)
MXJR
1 – Bernardo Tiburcio
2 – Pietro Piroli
3 – Kevyn de Pinho
4 – Diego Van Der Beek
5 – Hian Costa
6 – Matheus Oliveira
7 – Gabriel Cirino

Resultados Campeonato Brasileiro de Motocross – 24/6 (etapa 3)
MX2JR
1 – Vitor Hugo de Borba
2 – Gabriel Mielke
3 – Luiz Felipe da Roci
4 – Bernardo Tiburcio
5 – Franco Invecchia (pódio)

MX2
1 – Gabriel Andrigo
2 – Guilherme Bresolin
3 – Frederico Spagnol
4 – Henrique Henick
5 – Marcelo Leodorico
6 – Franco Iavecchia

MXJR
1 – Bernardo Tiburcio
2 -Pietro Piroli
3 – Kevyn de Pinho
4 – Diego Van Der Beek
5 – Hian Costa Santos
6 – Matheus Oliveira
7 – Gabriel Cirino

Cinco marcas no Festival Interlagos 2022

Enquanto os pilotos aceleravam na pista, no estande/box 1, o grupo 2W Motors apresentava para o público os últimos modelos on e off-road da Husqvarna, os triciclos da Piaggio, as bicicletas da KTM Bikes e as principais linhas dos pneus Goldentryre e CEAT. Todas são marcas premium europeias em seus respectivos segmentos.

Segundo Raul Fernandes Jr, sócio-diretor da 2W Motors, o balanço foi positivo. “Participar mais uma vez do Festival Interlagos e, desta vez, com cinco das marcas que representamos no País foi bem interessante e uma ótima vitrine. A Piaggio, Goldentyre e CEAT começamos este ano então foi a oportunidade para o público conhecer as marcas de perto. A Norden 901 que é uma maxitrail da Husqvarna foi uma das atrações do estande e chamou atenção. Os contatos que fizemos foram muito proveitosos também para nossos negócios”, destaca o empresário.

 www.2wmotors.com.br

Arena Cross: Husqvarna Power Husky vai lutar para manter a liderança na AX2 com Ramyller

A 2ª etapa acontece neste hoje, em Caraguatatuba (SP). Além de Ramyller que lidera na AX2, Humberto “Machito” Martin está em 6º na Pró.

Caraguatatuba, no litoral norte paulista, volta a sediar o Arena Cross, hoje, a 2ª etapa será disputada na pista montada no estacionamento do Serramar Shopping e a Husqvarna Power Husky está preparada para mais uma desafiante disputa. A equipe estará representada por Ramyller Alves #70 (FC 250 Rockstar), líder na AX2, e Humberto “Machito” Martin #101 (FC 450 Rockstar), que está em 6º na Pró. As corridas começam a partir das 20 horas.

“Expedicionários do Brasil” tem reprises até o dia 09/07/2022.
Eric Granado, dias 23 e 24, corre o Espanhol de Superbike em Valência

Crédito imagens: Lz Photos.

O piloto Eric Granado volta à pista nesta semana (21 a 24/4) pelo Campeonato Espanhol de Superbike. A segunda etapa das sete previstas para a temporada 2022 será realizada no Circuito de Valência, na Espanha. Com a moto CBR 1000RR-R Fireblade SP e na principal categoria, a Superbike, o brasileiro que representa a equipe Honda Laglisse vai em busca do primeiro pódio do ano. 

A programação da rodada será bastante intensa, com treinos extras na quinta (21/4) e livres na sexta (22/4). No sábado (23/4), a agenda conta com o classificatório e a primeira corrida. Por fim, no domingo (24/4), os pilotos encaram a segunda bateria, a partir das 8h, horário de Brasília, com transmissão ao vivo do YouTube da Real Federación Motociclista Espanhola (https://youtube.com/channel/UC4W2YdOiO-HldAP5iYGUEpg). 

Apesar de um início difícil na etapa de abertura, realizada em Jerez de la Frontera há duas semanas, Eric Granado está confiante para os dias em Valência. “A expectativa é muito boa. Estou bem melhor fisicamente e me recuperei da queda da etapa passada”, diz o brasileiro de 25 anos, que completou a última prova na nona colocação e está em 12º na classificação da categoria. 

Com uma extensão de 4.005 metros, o Circuito Ricardo Tormo tem um formato privilegiado, como um estádio, no qual é possível assistir às corridas na totalidade de qualquer ponto. “Valência é uma pista que costumo ter bons resultados. Estou animado para começar os trabalhos”, ressalta o tetracampeão do Superbike Brasil. 

Além de Eric Granado, o time da Honda Laglisse tem os pilotos Tito Rabat e Maximilian Scheib, segundo e terceiros colocados na disputa pelo título da Superbike. Javier Artime completa a equipe. 

Programação 2ª etapa – Campeonato Espanhol de Superbike 2022 
(Horários de Brasília) 

Quinta-feira (21/4) 
5h40 às 6h20 – Treino extra Superbike 
9h50 às 10h30 – Treino extra Superbike 

Sexta-feira (22/4) 
6h20 às 7h – Treino livre Superbike 
10h55 às 11h35 – Treino livre Superbike 

Sábado (23/4) 
5h50 às 6h20 – Treino classificatório Superbike 
10h50 – Corrida 1 Superbike – 18 voltas 

Domingo (24/4) 
4h30 às 4h40 – Warm-up Superbike 
8h – Corrida 2 Superbike – 16 voltas 

*A programação é fornecida pela organização e pode sofrer alterações. 

Calendário Campeonato Espanhol de Superbike 2022 

1ª etapa – 31 de março a 3 de abril – Jerez 

2ª etapa – 21 a 24 de abril – Valência 

3ª etapa – 12 a 15 de maio – Estoril – Portugal 

4ª etapa – 23 a 26 de junho – Barcelona/Catalunha 

5ª etapa – 21 a 24 de julho – Aragão 

6ª etapa – 1 a 4 de setembro – Navarra 

7ª etapa – 13 a 16 de outubro – Jerez 

Expedicionários do Brasil! Em breve no Canal Off.

Meikon Kawakami coloca a Yamaha no pódio na estreia do Espanhol de Superbike

O piloto Meikon Kawakami, de 20 anos, garantiu um lugar no pódio logo na primeira rodada do Campeonato Espanhol de Superbike. Estreando na categoria SuperSport 600, o brasileiro fez uma excelente corrida e terminou em terceiro lugar neste domingo (3) em Jerez de La Frontera.

Após uma pré-temporada onde precisou se adaptar com a nova moto e também enfrentar as alterações intensas do clima, o piloto da AD78 Team Brasil by MS Racing celebrou muito o resultado na pista espanhola.
“Acho que fiz um bom ritmo, para quem não correu ontem (sábado) nada, teve problema, (então) fico feliz. Fisicamente cansa um pouquinho mais que a 300, principalmente os braços, mas vamos melhorar isso para a segunda corrida, e daqui a duas ou três semanas a gente se vê”, declarou logo após o final da corrida.


Fim de semana intenso
Após garantir o P3 no treino de sexta-feira (1º), o sábado foi mais complicado para Kawakami. Após alguns problemas técnicos que prejudicaram a Corrida 1, o brasileiro fechou o dia em P22. 

No domingo, Meikon buscou toda a força e experiência que já adquiriu nas últimas temporadas e, com muita habilidade, largou em P12 e recuperou cada posição, sem deixar se abater até a última volta. Com o problema identificado, resolvido e a estratégia correta, alcançou o P3 em Jerez de La Frontera, circuito onde ele já fez a pole position no Mundial correndo na categoria SSP300. 

O outro brasileiro estreante do fim de semana, Eduardo Burr, também teve bons resultados. Correndo na categoria SuperSport300, o paulista finalizou o sábado como P3 na categoria R3 bLU cRU Challenge e P9 na geral da SBK Junior de YZF-R3. Porém, o domingo teve alguns problemas e Burr fechou o fim de semana no P13. 

O próximo compromisso dos brasileiros no ESBK será em Valência, no Circuito Ricardo Tormo, entre os dias 21 e 24 de abril.

Expedicionários do Brasil será nossa nova aventura!
Eric Granado
Eric Granado cumpre treinos livres e foca no Superbike Espanhol

Da divulgação.

O brasileiro Eric Granado finalizou nesta sexta-feira (29/10) as sessões de treinos livres para a sétima e última etapa do Campeonato Espanhol de Superbike 2021. Com a motocicleta CBR 1000RR-R Fireblade SP, o piloto da equipe Honda Laglisse está pronto para as corridas finais da competição, na pista de Jerez de La Frontera, na Espanha. A primeira delas está marcada para este sábado (30/10), com 11 voltas, a partir das 8h45. No domingo (31/10), a corrida terá 16 voltas e início às 9h, com transmissão ao vivo pelo BandSports, além do YouTube Honda Motos Brasil e do Facebook Honda Racing Brasil. Os horários são de Brasília.

Durante os treinos livres, Granado alcançou o tempo de 1min42seg415 – o segundo mais rápido na primeira sessão do dia, pela manhã. “Consegui obter bastante informações sobre a pista e sobre a moto, já que fazia alguns meses que eu não corria aqui. No geral, foi positivo, fui muito competitivo e estive entre os mais rápidos em todas as sessões”, analisa o paulista de 25 anos. 

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Logo em seu ano de estreia, e sem disputar uma das etapas, Granado é destaque na categoria principal do Campeonato Espanhol, a Superbike. Ele subiu cinco vezes no pódio (quatro segundos lugares e um terceiro) e está na quarta posição da tabela, com 145 pontos, a seis do terceiro colocado. O português Ivo Lopes é o atual líder, com 205 pontos, seguido do espanhol Jordi Torres, também da equipe Honda Laglisse, com 188. 


Granado explica que as condições da pista podem mudar, já que os treinos livres foram realizados com clima seco. “A previsão é de chuva para o fim de semana, então tudo deve mudar, pois só teríamos os treinos classificatórios para andar na chuva antes das corridas. Preparar a moto numa sessão de meia hora não seria nada fácil, chuva é uma condição que nunca vivenciei com a Superbike aqui no Campeonato Espanhol. Sem dúvidas seria um grande desafio, mas estou preparado para o que vier e vou dar o máximo em qualquer situação”, garante.  


Programação 7ª etapa Espanhol de Superbike:
(Horários de Brasília)
 
Sábado (30/10)
4h40 às 5h10 – Treino classificatório Superbike
8h45 – Corrida 1 Superbike – 11 voltas
 
Domingo (31/10)
5h às 5h10 – Warm-up Superbike
9h – Corrida 2 Superbike – 16 voltas – Transmissão ao vivo pelo BandSports


Calendário Campeonato Espanhol de Superbike 2021
1ª etapa – 10 e 11 de abril – Jerez
2ª etapa – 15 e 16 de maio – Navarra
3ª etapa – 19 e 20 de junho – Aragão
4ª etapa – 17 e 18 de julho – Barcelona/Catalunha
5ª etapa – 28 a 29 de agosto – Navarra
6ª etapa – 23 e 24 de outubro – Valência
7ª etapa – 30 e 31 de outubro – Jerez

Rookie na ponta! Jorge Martin dá show no GP da Styria. | Motozoo®

Hahahaha! O MotoGP não cansa de nos surpreender, com corridas incríveis e inesperadas. Quem apostaria na vitória de Jorge Martin hoje, mesmo com a pole position? Quem diria que a primeira vitória da Pramac Ducati seria com ele, e não com Zarco? A Pramac não ganhou nem com Jack Miller.

Zarco tem uma caveira de burro enterrada em algum lugar no nome dele… porque é rápido, faz e acontece, é vice-líder do campeonato, mas não vence. Seu psicológico hoje deve ter ido no chão… levou um couro feio do companheiro de equipe.

Jorge Martin é rápido, excepcionalmente rápido. Já tinha feito outra pole antes, mas aí levou aquele estabaco forte, teve que dar um tempo e voltou muito forte, como se nada tivesse acontecido. Quem gosta muito dele é Jorge Lorenzo. Talvez Lorenzo tivesse apostado em sua vitória hoje.

Hoje fez um corridaço, largando da Pole e segurando a ponta até o fim, respondendo firmemente as investidas muito boas de Joan Mir. Com a liberdade de linhas que a Suzuki consegue fazer, não deve ser fácil manter a cuca fresca e não errar durante mais de vinte voltas. Show de bola.

Este negócio de que esta pista é da Ducati eu não sei não… mesmo com a vitória de hoje, as outras Ducatis fracassaram. Miller estava levando couro da Yamaha fraquinha, Zarco também e no final caiu para sexto, Pecco chegou lá atrás.

Este negócio de que a Suzuki e Yamaha não andam está acabando… a Suzuki visivelmente não estava levando o pau na reta de costume, e nem Quartararo.

Joan Mir fez uma corrida de campeão do mundo, sólida, rápida, precisa. Parece que o novo dispositivo de abaixar a traseira da moto está funcionando bem, hoje foi a estréia. Ele botou muita pressão no Martin, até desistir no final, a Ducati não trincou e ele devia estar arriscando demais. Andou muito, andou bem mais do que Rins, sua pilotagem além de rápida é muito precisa, ele não nos passa o medo que Rins passa, que é o de que vai cair a qualquer momento. Rins chegou em sétimo. Não é ruim, mas não é bom, está virando segundo piloto da Suzuki de fato. Que linda é a Suzuki na pista, a mais bela.

Quartararo teve um dia excepcional. Não choveu, a sua Yamaha andou horrores, seus adversários ficaram todos atrás dele, e no final ele saiu contente e abrindo ainda mais na liderança do campeonato. Deu uma sapatada na Ducati, ao vencer o duelo com Miller. Não deu para andar com Mir e muito menos com Martin, mas não tem problema, eles estão longe nos pontos do campeonato. Só a sua Yamaha anda, ou só ele anda na Yamaha. Viñales vacilão chegando em último, Crutchlow em antepenúltimo e Valentino Rossi em “trêzimo”. É uma diferença muito grande. E agora com Viñales fora do jogo, absolutamente tudo na M1 será feito e ajustado para ele.

Em quarto chegou um surpreendente Brad Binder. A KTM, quando mais anda nesta pista, melhor vai ficando. Igual ao ano passado, ela vai voltar muito mais forte semana que vem nesta mesma pista. Muito mais dados de pneus e suspensões. Nas suspensões a desvantagem da KTM e suas White Power  é muito grande, só eles usam elas, enquanto todo o resto do grid fornece feedback para as Ohlins.

O resto da corrida foi movimentada, com duas largadas, com a excelente posição de chegada de Dani Pedrosa, décimo. Miguel Oliveira não estava 100% depois de seu tombaço.

Marc Marquez andou muito, ele está vindo, apenas mais devagar do que ele próprio esperava. Seu conjunto braço+ombro não está ainda no nível anterior, ele está sentindo que melhora, mas ainda sente. O nível é alto, este sentimento ruim dele já é suficiente para fazê-lo chegar em oitavo, na frente do seu irmão e atrás de um bom Nakagami, que chegou em quinto, quase quarto.

A Yamaha está muito bem com Quartararo, a Suzuki recebeu updates e esteve muito bem hoje com Mir. A Honda ainda meio perdida sem Marc Marquez e a Ducati, apesar da vitória, sai da corrida com seus pilotos mais longe da ponta. Ganhou a Ducati “errada”. As certas queimam no meio de tanta gente, dinheiro, atenção, cobranças e vacilos da Ducati Corse, uma equipe que não valoriza seus pilotos.

Stoner deu uma declaração esta semana falando sobre isso, dizendo que a Ducati tem zero de lealdade com seus pilotos, por acreditar que tem a melhor moto. A KTM ainda instável, mas melhorando (aposto que semana que vem vem rasgando) e a Aprilia na mesma, melhorando devagar, mas na segunda metade do campeonato as outras equipes melhoram também, vai ficando progressivamente mais difícil aparecer.

Este papo de Viñales na Aprilia me enche de raiva… na minha torcida só se Dovi rebarbar e se Viñales baixar MUITO seu preço. Ele sai da Yamaha FRACASSADO e levando muito couro de seu companheiro de equipe. Nem em sonho deveriam cogitar pagar para ele algo parecido com o que ele ganha hoje na Yamaha, dizem que 8 milhões e euros/ano.

Que venha a próxima semana.

Source: Rookie na ponta! Jorge Martin dá show no GP da Styria. | Motozoo®

Motos de GP – Suspensões | Motozoo®

Dando continuidade aos textos sobre as motos de GP, vamos agora falar um pouco das suspensões delas.

Apesar do preço e sofisticação das peças, as suspensões são relativamente clássicas, com garfos telescópicos na frente e mono amortecimento traseiro.

Já se tentou fazer algo diferente, como as ELF no tempo das motos de 500cc com Ron Haslam (pai do Leon Haslam do WSBK). Com bom resultado inclusive, e a Honda comprou todas as patentes desenvolvidas. Mas não o suficiente para serem melhores do que o bom e velho garfo telescópico do “tipo Ceriani”. O Italiano Arturo Ceriani começou a fabricá-los nos anos de 1960 e hoje a marca pertence ao grupo Paioli, que também faz suspensões muito boas na Itália.

Olha aí a ELF de GP 500

Responsável maior pelo feedback que o piloto recebe ao correr com a moto, o conjunto de suspensão dianteiro tradicional ainda é o que melhor sensações e velocidade proporciona ao piloto. É uma peça que é ao mesmo tempo responsável pela direção e suspensão da moto, e uma meio que atrapalha a outra. Existem trocentos outros projetos que separam uma função da outra, como nos carros, mas nenhuma delas se revelou até agora melhor do que os garfos telescópicos do tipo Ceriani.

E entre os fabricantes, a Ohlins se sobressai. Tem piloto que coloca no contrato que só corre de Ohlins. Tempos atrás Mick Doohan pediu para testar uma sueca na sua Honda 2T, que era obrigada a correr de Showa. Montaram, ele deu 3 voltas e baixou mais de um segundo no tempo imediatamente… é demais. Em meados dos anos 2000 o HRC liberou-se da Showa e hoje todos correm com a sueca, menos a KTM, que investe na sua White Power.

Com tanto piloto e equipe boa usando a Ohlins, eles acabam que tem um conhecimento muito superior aos outros, pois são muito mais dados que eles recebem das equipes. E provavelmente são forjadas nas mesmas fornalhas que fizeram o martelo de Thor, Mjölnir! Só pode.

Cada piloto tem o seu técnico de suspensão, porque é uma coisa muito sensível. As regulagens são as mesmas de uma moto de rua… mola, válvulas, óleo. A diferença deve ser a precisão e os materiais que eles usam, além da telemetria que é precisa.

 

A Ducati e suas canelas negras de carbono

A Ducati, sempre ela inovando, começou a usar suspensões Ohlins com o tubo externo de fibra de carbono, isso há dois anos atrás. Não foi ela que inventou, a Honda talvez tenha sido a primeira lá nos anos 80, mas foram abandonados. Mais leves e eles podem mexer na flexibilidade do tubo. apanharam um pouco, mas hoje está aí disponível para quem quiser usar. Acho que Honda e Yamaha usam também.

Também no capítulo de inovação e que mistura com o chassi, são os sistemas que a Ducati inventou para abaixar as suspensões dianteira e traseira na largada e depois a traseira em prova, para melhorar a aerodinâmica da moto. Gigi não é mole não!

As suspensões são com ajuste elétrico e se auto ajustam para cada trecho da pista, baseadas em um mapa que vai na ECU e que é capaz de reconhecer em que parte da pista a moto está. Já deu muita merda isso, pois quando falha a moto fica totalmente desregulada de suspensões, uma uma regulagem errada para o local da pista.

Esta característica da moto mudar curva a curva foi um fator importante na mudança de geração dos pilotos. Antigamente, uma das maiores qualidades de um piloto era sentir o comportamento da moto e prever o que ela faria na próxima curta, aproveitando-se disso para andar rápido. Porém, teve uma hora que o piloto começou a pegar uma moto diferente para cada curva do circuito, teve que confiar nos técnicos e desenvolver outro tipo de sentimento, em constante mudança. Muitos pilotos não conseguiram fazer este clique.

 

Coisa linda esta White Power grossona da KTM. Funciona

É um componente caro, sofisticado e importante na moto. A Ohlins domina o mercado, todos a usam, menos a KTM, que usa White Power e desenvolve sua tecnologia própria.

Fonte: Motos de GP – Suspas | Motozoo®

 

A Formiga Atômica está de volta! Sachsenring é dele!! | Motozoo®

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Meus amigos, que corrida emocionante esta de hoje. Foi de chorar. Foi a maior choradeira no paddock. Sim, Marc Marquez venceu pela décima primeira vez seguida nesta pista, mais de 580 dias depois de sua última vitória e encerrando o jejum da Honda de 21 GP’s sem vencer.

É um piloto excepcional, ainda não está 100% recuperado de sua lesão. Segundo ele, o osso está colado e bem colado. O problema agora é o ombro que dói porque o úmero está ligeiramente “virado” no lugar. Tudo cicatrizou, consolidou, mas os músculos, nervos, ligamentos, todas as estruturas envolvidas estão em processo de recuperação e isso fez com que o osso ficasse viradinho um pouco, o que modifica o seu encaixe lá no ombro. Para uma pessoa normal isso é aceitável. Para quem tem que montar em uma RCV e dar pau no Quartararo é um tiquinho mais complicado, dói um pouco. Os médicos dizem que ele precisa de mais 1 ano para isso se resolver.

Mas hoje não teve ossinho virado que o parasse!! Todos esperavam uma boa corrida do Marc, é uma pista que ele adora e vence sempre, ele melhora fisicamente a cada dia, estava confiante para a prova. Desde que voltou ele tem corrido bem. Sempre melhor do que os outros pilotos Honda, uma vergonha para eles, mas tem caído. Sempre que forçava, caía. Este era o seu único cagasso para a prova de hoje, e realisticamente seu objetivo era o pódium. Ontem fui ver meu grande amigo e leitor Cecelo Frony tocar na pracinha (recomendo, muito bom) e ele me perguntou sobre meus prognósticos para a corrida. Perguntou: “e Marc Marquez, aposentará?”. Graças a Deus eu disse que não, e que inclusive ele iria andar bem hoje, podendo surpreender. Largar de quinto neste grid competente não é fichinha não. Segunda fila é condição de combate. Me dei bem, não posso perder meus poucos leitores e Cecelo vai lembrar disso.

Não sei se um cara que ganhou as dez últimas corridas nesta pista, ganhar a “ônzima” pode ser considerado surpresa… mas dadas as circunstâncias, foi mais ou menos isso. E foi em condições imperiais, largou de quinto prá segundo, passou Aleix Espargaró na moral, foi prá ponta de dominou a corrida até o fim. Segundo ele, a hora de vencer foi quando começaram a cair umas gotinhas, quando ele pensou: “é a minha corrida, hora de acelerar”. E fez isso, no curto período em que caíram as gotinhas ele meteu a mão e abriu a vantagem que o permitiu vencer.

Apesar da excelente corrida e ritmo de Miguel Oliveira, ele lutou mais contra ele mesmo do que contra o Miguel. O grande desconto que Miguelito tirou no tempo deveu-se muito mais a um erro do MM do que diferenças no tempo de volta. MM estava controlando suas voltas e certamente tinha de onde tirar mais caso fosse necessário. Tanto que depois do erro e nas 3 voltas finais, ele voltou a abrir da KTM.

Era o que ele precisava para completar sua recuperação, vencer. Voltou ao pódium logo em primeiro lugar, sepultando as dúvidas de que ele estaria acabado para o esporte. Para o pesadelo de todos os outros pilotos e equipes, que a partir de agora, terão que contar com ele e com o HRC na equação dos pontos. Marc Marquez é sensacional.

A KTM é que fez também uma recuperação sensacional, o que mostra o que é uma diferença técnica para o resultado em corrida. Depois do início de ano fraquíssimo, os austríacos refizeram o chassi da moto e Miguel Oliveira está arrepiando. Terceiro pódium seguido, com Brad Binder chegando em quarto, humilhando a Ducati, seu concorrente europeu. Petrux, apesar de não largar em boa posição, estava animado com o novo chassi e esperava fazer uma boa prova, ele precisa, sua batata está assando na equipe, mas envolveu-se em um acidente logo no início da prova com Alex Marquez e vai ter que mostrar serviço na próxima. Iker Lekuona fica fora do meu radar, sei pouco e leio muito pouco sobre os seus progressos. Mínimos. A KTM parece ter uma moto no chão e boa de motor. Passou as Ducatis e a Yamaha com precisão e ainda tentou botar pressão no MM. Não deu para tanto, e chegou muito feliz  em segundo.

Feliz também, aliás, sempre feliz está Fabio Quartararo. Zero de marra parece ter o francês. Ganhando ou perdendo ele está sempre sorrindo e feliz. Voltando, feliz também chegou Quartararo em terceiro e no pódium, em um dia terrível para as Yamahas. Não conseguiram acertar a moto para a pista, todos andaram lá atrás, de modo que ele tirou muito mais no talento esta sua posição. Mesmo treinando rápido, ele veio reclamando o fim de semana inteirinho de que não estava tendo boas sensações na moto. Como ele disse, este terceiro valeu OURO, ainda mais que chegou na frente de seus concorrentes mais próximos, as Ducatis.

As Ducatis não se deram bem hoje, Bagnaia veio de trás em excelente recuperação, mas Zarco foi afundando e Miller ficou por ali tentando até ser ultrapassado pelo colega de equipe. Se não tem retão com freadão a 300 e muito, a Ducati sofre. Esta pista é fluida, com retas curtas e freadas difíceis, já entrando nas curvas, não é o forte delas.

As Suzukis tiveram o seu momento ali no meio da prova, quando Mir estava subindo muitas posições e Rins também bem posicionado. Mas aconteceu alguma coisa com Rins que perdeu posições e Mir parou quando chegou mais na frente. Estava chutando cachorro morto ou talvez tenha gastado seus pneus e gasolina, faltando no fim.

A Aprilia é que apareceu bem hoje não é? Largou na primeira fila, liderou a prova, andou ali na ponta um tempão mas no final não conseguiu nem repetir o melhor resultado, chegando em sétimo lugar. Um certa hora na prova virou saco de pancadas, sendo ultrapassada por uma cambada de gente. Não sei se o piloto cansou ou se a moto cansou, talvez os dois, mas foi um fim de semana de avanços, a Aprilia está andando para frente. Precisa de mais pilotos e de dinheiro para andar mais. Ela e a Suzuki são as equipes mais chimirranhas do paddock, gastam menos e a Aprilia nem oficial é. Vamos ver se no ano que vem, sendo uma equipe de fábrica, estas coisas melhoram com mais dinheiro e mais pilotos. Quiçá Dovizioso, porque o Lorenzo Savadori é um cai cai.

Queremos Dovi na Aprilia!!

Belíssima corrida a de hoje, com muita emoção, com muitas ultrapassagens, várias marcas disputando, muitos interesses em jogo. Restou a certeza de que a Honda não fez bobagem em assinar por muitos anos com o Marc Marquez, só ele sabe fazer a RCV andar. Tenho pena do Pol, como tive do Alex e do Lorenzo, é uma vergonha que eles passam, se comparados ao MM. Melhor até fazer como fazia o Cal Crutchlow, que arrebentava as motos mas pelo menos andava perto.

Semana que vem tem mais, e desta vez teremos Honda e Marc Marquez na pista, tudo muda de figura.

Fonte: A Formiga Atômica está de volta! Sachsenring é dele!! | Motozoo®

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