06/02/2019

Emplacamentos de motos cresce 17,79% em janeiro de 2019

Por DuMano - TMoto Magazine -

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta terça-feira, 5 de fevereiro, o desempenho do setor automotivo no primeiro mês do ano.

Os emplacamentos de veículos novos, considerando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) somaram 303.319 unidades, o que representa alta de 12,73% na comparação com janeiro do ano passado, quando foram emplacadas 269.075 unidades. Na comparação com dezembro de 2018 (331.124 unidades), o resultado foi 8,40% negativo.


“O que vemos é que os bancos estão mais maleáveis na oferta de crédito e na concessão de financiamentos, principalmente, no que se refere aos modelos de baixa cilindrada. Atualmente, a cada 10 fichas cadastrais, cerca de 4 são aprovadas”. Carlos Porto, Vice-Presidente do Segmento de Motocicletas da FENABRAVE.

Carlos Porto, Vice-Presidente do Segmento de Motocicletas da FENABRAVE.

Em janeiro, o mercado de motocicletas somou 90.722 unidades, o que significa avanço de 17,79% sobre janeiro de 2018 e 7,92% sobre dezembro passado. Para Carlos Porto, Vice-Presidente do Segmento de Motocicletas da Fenabrave, o resultado consolida a retomada do mercado, impulsionada pela melhoria na concessão do crédito.

Projeções 2019

No início de janeiro, a FENABRAVE divulgou suas projeções para o ano, que contemplam aumento de 10,1% nas vendas totais, de todos os segmentos.

Segundo as projeções da FENABRAVE, o Segmento de Implementos Rodoviários deve ter expansão de 8,8% e o mercado de motocicletas deverá ficar 7,3% acima do volume registrado em 2018, superando 1 milhão de unidades.

Para os Segmentos de Automóveis e Comerciais Leves somados, a expectativa é de alta de 11%. As vendas de Caminhões devem seguir avançando, porém, em ritmo menos intenso. Com isso, a entidade espera alta 15,4%.

Para Tratores, a expectativa é de 1,15% de crescimento e, para Máquinas Agrícolas, a projeção é de 1,85% de alta, porém, o desempenho está relacionado aos recursos liberados pelo BNDES.