SuperBike Brasil e o Moto 1000 GP – Brasileiro de Motovelocidade, campeonatos nacionais de motovelocidade contam com categorias de base para a disputa e formação de jovens pilotos.
Ambos representam o início da carreira para os pilotos que buscam nessa modalidade de competição a possibilidade de que com muito treino e esforço virem a disputar a divisão máxima; o Mundial de MotoGP, mas não sem que para isso tenham de passar por várias categorias de base no Brasil e exterior.
Em busca da formação e descoberta de novos talentos na motovelocidade brasileira vem surgindo uma nova geração de jovens pilotos – geralmente com idade a partir dos 10 anos, que nos últimos quase quatro anos têm contado com o apoio de patrocinadores, equipes, pilotos, colaboradores e muitos, que vem investindo na formação de novos representantes do esporte.
O Superbike Brasil conta com disputas de motos esportivas de 1000cc na categoria SuperBike, a categoria SuperSport utiliza modelos de 600cc. As SuperBike Light e Master utilizam modelos de 600cc a 1000cc, já as categorias monomarcas contam com modelos de produção em série, fabricadas pela Honda e Kawasaki, são: Copa Kawasaki Ninja 600, Copa Honda CBR 500R, Copa Kawasaki Ninja 300 e Honda Junior Cup para iniciação de novos talentos.
A Honda Junior Cup conta agora com 20 vagas, destinadas a crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos, sem experiências anteriores no motociclismo. A coordenação geral da categoria, está nas mãos da piloto Sabrina Paiuta, que este ano competirá na categoria SuperSport 600cc Pro. Sabrina acumula experiência internacional e grandes conquistas dentro do cenário motociclistico, já correu na European Junior Cup, no Mundial de Motovelocidade com a Honda 500R.
De acordo com o idealizador do projeto, o piloto Bruno Corano, “A intenção da categoria é colocar esses promissores talentos em contato com o esporte, oferecendo a estrutura necessária e condições iguais para todos. Além disso, a categoria visa estimular valores e ideais de vida que servirão como base para o futuro deles.”
Entre esses jovens pilotos-aprendizes na etapa realizada dia 26 de abril, em Goiânia, se destacam; Kaywan Costa vencedor da primeira etapa, com a melhor volta em treinos livres, com 2m12. Maria Fernanda Rocha, 11 anos, Honda CG Titan 150, pretende participar da Pulsar America Cup, competição que acontece anualmente no México e é organizada pelo pai do piloto de motovelocidade Jorge Lorenzo. Estreante na categoria e piloto escolhido na primeira seletiva da Honda Junior Cup de 2015, Rafael Rizzi Rigueiro.
No Moto 1000 GP são oito etapas disputadas entre as categorias GP 1000 e GP 600, a nova classe Evo (GP 1000 Evo e GP 600 Evo), destinada aos pilotos que estão em fase evolução de carreira, que já obtiveram êxito na GP Light e na GPR 250 – categoria para a formação de jovens pilotos desde 2013 – ou pilotos que vêm dos campeonatos regionais ou, monomarca.
O campeonato tem a direção, Gilson Scudeler, que como piloto conquistou sete títulos brasileiros nas categorias principais da motovelocidade da década passada. São duas as equipes que disputam a categoria GPR 250 do Moto 1000 GP – categoria-escola do brasileiro de motovelocidade, com pilotos com bagagem em provas no exterior.
Equipe PlayStation PRT – com os irmãos Ton Kawakami e Meikon Kawakami, que com a supervisão e treinamento de seu pai participam de provas e competições no Japão, e do time chefiado por Alexandre Barros, o Team Estrella Galicia Honda – impulsionou a estreia de Lucas Torres, 15 anos, nas provas europeias da Pré Moto 3 2015.
A equipe Alex Barros Racing criou em 2013 o projeto inédito no País para o desenvolvimento de pilotos de base do motociclismo nacional, com o patrocínio da marca Estrella Galícia, do grupo espanhol Hijos de Rivera, e da Honda Motos do Japão.
A temporada 2015 do Moto 1000 GP teve inicio dia 3 de maio em Curitiba. E na GPR 250, o Team Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros contou com quatro nomes no grid na categoria-escola.
O cearense José Duarte, 17 anos, fará sua segunda temporada completa com o time de Alex Barros. Com 10 anos, Diogo Moreira é o caçula do time. Brian David, goiano de 13 anos, ficou em terceiro no campeonato de 2014, mesmo tendo iniciado a disputa apenas na terceira etapa.
O paulista Guilherme Brito – Gui Brito, 12 anos correu o campeonato em 2014 apenas na quinta etapa e, mesmo assim, mostrou uma melhora de desempenho a cada corrida.
Diogo Moreira, 10 anos, piloto revelado no off-road com diversos títulos. Entre suas conquistas estão: o título de campeão Brasileiro de Motocross, o primeiro lugar no Campeonato Arena Cross e o título de campeão da Copa Minas Gerais de Motocross – todos na categoria 50 cc.
A primeira etapa do Moto 1000 GP, o GP Petrobras, marcou a primeira vitória de Ton Kawakami no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, enquanto seu irmão Meikon foi declarado segundo colocado poucas horas depois, diante da desclassificação do rival gaúcho Giovandro Tonini, da Santin Racing, pelos comissários técnicos.
O piloto Honda Eric Granado, 18 anos, estreou na categoria GP 600 com a vitória no GP Petrobras, alcançando a pontuação máxima. Eric atualmente concilia o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade com a sua participação no Europeu de Moto 2, caminho que todos esses jovens talentos querem seguir para chegar a categoria mãe, o Mundial de MotoGP. Por Marcel Mano.
O SuperBike Brasil tem Patrocínio Silver Honda, Pirelli, Mobil e Yamaha. Patrocínio Bronze Premium de Kawasaki, Ducati e MotoSchool. Patrocínio Bronze de Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto. Enquanto que categoria Honda Junior Cup tem o patrocínio oficial de Honda, Pirelli, Mobil e MotoSchool e o apoio de HEL, Retroglass, MSR.
O Moto 1000 GP tem patrocínio máster Petrobras e Lubrax, Patrocínio da Michelin e parceria da Suzuki, Beta, Auto Service Logística, Shoei, Tutto Moto, Servitec e LeoVince.
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Jornalista MTB 19.208 por formação com pós-graduação em Comunicação Empresarial com ênfase em Marketing, pela Cásper Libero. Todos os textos, fotos e vídeos publicados em TMoto, a exceção dos assinados por terceiros, são de minha autoria, conteúdo com relevância. Sempre que reproduzidos devem ser acompanhados de créditos e fonte.