Texto e fotos: Alexandre Dupont
Em duas semanas rodei 2.000 km. Sampa-Rio pela Dutra, 400 km de estradinhas de terra, pedra e lama na Mantiqueira. E depois rolês 1.100 km em estradas de asfalto e terra no sul de Minas.
O roteiro
Para as Terras Altas foram 1.128 km rodando primeiro Trecho – Sampa _ Nitereoi pela Dutra, depois Niteroi – Itamonte, Dutra e BR 354, em minha opinião a BR354 é uma das estradas mais lindas do Brasil, repleta de Curvas, e sobe até a Garganta do Registro, divisa de RJ e MG, na entrada do Parque Nacional do Itatiaia. Em seguida tomei a BR-485, também chamada de Rodovia das Flores e Estrada dos Lírios, de terra e em péssimo estado.
A BR-485 está localizado o ponto mais alto de todas as rodovias federais do Brasil, a 2460 metros acima do nível do mar. Este ponto fica situado logo após o acesso para o morro da Antena, entre a portaria 3 (conhecida como “Posto Marcão”) do Parque Nacional de Itatiaia e o abrigo Rebouças. A partir deste ponto, há uma pequena estrada vicinal de 1,4 km que leva até o topo do morro da Antena, onde há uma estação de rádio da Eletrobras Furnas, a 2662 m. Assim, este pequeno acesso que sai da BR-485 leva ao ponto mais alto que é possível atingir no Brasil utilizando-se um veículo comum.
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Honda Lead estacionado na porta do Abrigo Rebouças no PNI. Tranquilo para esta super scooter. Foto: Alexandre Dupont.
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Na entrada do Parque Nacional do Itatiaia – repare na placa: 2.450 metros de altitude. Foto: Alexandre Dupont.
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Honda Lead depois de 500 km de Dutra. Foto: Alexandre Dupont.
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Andei 500 km por altas estradinhas off-road
Inacreditável o desempenho da lambretinha. A motoca enfrentou frio extremo, com temperaturas de -9 graus Celsius. Foto: Alexandre Dupont.
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Antiga placa do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) no Abrigo Rebouças. Foto: Alexandre Dupont.
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Eu e a minha Honda Lead no Abrigo Rebouças. Ao fundo as Agulhas Negras – a quinta maior montanha do Brasil (2.790 m). Foto: Alexandre Dupont.
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Eu e a Lead no Abrigo Rebouças – ali apenas com uma Lead chega ou com os próprios pés. Foto: Alexandre Dupont.
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A Lead enfrentou com tranquilidade o “no-road” para chegar nos 2.350 metros de altitude e estacionar na porta do Abrigo Rebouças, no Parque Nacional do Itatiaia – onde apenas é possível chegar caminhando. Foto: Alexandre Dupont.
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Temperatura registrada no estação meteorológica do PNI: -6,9 graus Celsius. Foto: Alexandre Dupont.
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Eu no “no-road” da BR-485 dentro do Parque Nacional. Foto: Alexandre Dupont.
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Lead na Nascente do rio Campo Belo – 2.400 metros de altitude. Foto: Alexandre Dupont.
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A beleza da Serra Fina. Foto: Alexandre Dupont.
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Pedra, lama, poças de água – esta é a no-road BR-485 na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia. Foto: Alexandre Dupont.
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Lead super carregada no “no-road” acima das nuvens da BR-485. Ao fundo as maiores montanhas da Mantiqueira, no famoso trecho da Serra Fina (SP/MG). Foto: Alexandre Dupont.
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Estrada off-road??? Que nada, ali na BR-485, a mais alta estrada do Brasil, é “no-road” mesmo!!! Foto: Alexandre Dupont.
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BR-485. Foto: Alexandre Dupont.
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Honda Lead depois de 500 km de Dutra. Foto: Alexandre Dupont.
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Morro das Prateleiras (2.540 m). Foto: Alexandre Dupont.
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Por do Sol do Morro das Prateleiras. Foto: Alexandre Dupont.
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Visual ímpar do Parque Nacional do Itataia. Foto: Alexandre Dupont.
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O melhor visual da cidade do Rio é de Niterói. Foto: Alexandre Dupont.
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Pico das Agulhas Negras. Foto: Alexandre Dupont.
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Pedra da Mina (2.798 m) – O ponto culminante da Serra Fina na Mantiqueira e a quarta montanha mais alta do Brasil. Foto: Alexandre Dupont.
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Por do Sol do Morro das Prateleiras. Foto: Alexandre Dupont.
E a LEAD foi lá!!! No mais frio do Rio de Janeiro, menos 6,9 graus Celsius. Nada impediu a Lead, nem estrada ruim off-road, repleta de buracos e pedras, nem frio negativo, muito menos a altitude. A Lead saiu-se vencedora.
Carrego o mesmo peso e o mesmo volume de “tralhas” que costumo carregar na minha F800 GS. E a Lead é muito estável no off-road, mesmo bem carregada (120 kgs de carga) e mais eu (que peso 90 kgs). O consumo é surpreendente – média de 40 km/l.
Meu objetivo foi mostrar que motos de baixa cilindrada e baixo custo podem fazer muitas aventuras, igual – quase – ao que faz uma super BMW. Não ficou nada a dever, olha que eu tenho uma BMW F800 GS e andei com ela em cada buraco. Sinceramente, estou pensando em ir muito longe com minha Honda Lead.
Não perca a próxima aventura! Honda Lead rodando pelo Sul do País – 2.400 km em quatro dias.
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