08/03/2020

Veículos recuam no primeiro bimestre de 2020

Por DuMano - TMoto Magazine -

A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, que reúne 51 associados com mais de 7.000 concessionárias entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos, divulgou o recuo nas vendas primeiro bimestre de 2020.

Considerando todos os segmentos somados foram emplacadas 591.565 unidades nos dois primeiros meses deste ano, o que representa leve retração, de 1,27%, ante o mesmo período de 2019, quando 599.188 veículos foram vendidos.

Apenas em fevereiro, foram emplacados 293.157 veículos, uma retração menor do que 1% perante o volume registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram licenciadas 295.893 unidades. Quando comparado com os 298.408 veículos emplacados em janeiro, esse desempenho de fevereiro mostra-se 1,76% menor.

No entanto, com 18 dias úteis de vendas, a média diária registrada, em fevereiro, foi 20,35% superior à média de vendas de janeiro, que somou 22 dias úteis.

Venda de veículos importados reage em fevereiro com alta de 10,8%

  • Setor emplacou 2.668 unidades em fevereiro último, alta de 10,8% em relação a janeiro e de 6,8% ante fevereiro de 2019.

As quinze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 2.668 unidades, anotaram em fevereiro último alta de 10,8% em relação a janeiro, quando foram vendidas 2.407 unidades importadas. Ante fevereiro de 2019, quando foram comercializadas 2.497 unidades, o aumento foi de 6,8%. Com esses resultados, o primeiro bimestre do ano fechou com alta de 2,1%: 5.705 unidades contra 4.972 emplacamentos de veículos importados.

Abeifa analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa
Analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa

“Com a valorização da moeda norte-americana de 11,6%, somente no período de 2 de janeiro de 2020 ao dia de hoje, o setor de veículos importados esforçou-se ao máximo em manter os preços mais estáveis em reais. Por esse motivo, em fevereiro e no primeiro bimestre, obtivemos um resultado positivo. A permanecer essa escalada do dólar, porém, certamente nossos números de venda serão afetados seriamente para baixo nos próximos meses”, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, para quem, com prováveis interferências mais incisivas do Banco Central na política cambial, a economia brasileira pode acelerar seu processo de recuperação.

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